quarta-feira, 23 de março de 2016

Ministra Rosa Weber nega pedido de Lula para manter investigações a cargo do STF

Ministra Rosa Weber nega pedido de Lula para manter investigações a cargo do STF  Felipe Sampaio/STF / Felipe Sampaio/STF/Felipe Sampaio/STF


A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber negou, no início da tarde desta terça-feira, o pedido de habeas corpus feito pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A informação foi divulgada na conta oficial do Poder Judiciário no Twitter.


A defesa de Lula havia apresentado o recurso para tentar derrubar a decisão do ministro Gilmar Mendes, proferida na última sexta-feira, que barrou a posse do ex-presidente na Casa Civil. Com isso, as investigações envolvendo Lula voltam a ser de competência do juiz Sergio Moro, em Curitiba.

Coube a Rosa Weber decidir sobre o caso, porque o ministro Edson Fachin, sorteado para ser o relator do habeas corpus, declarou-se suspeito para julgar o caso. 

Na noite desta terça-feira, o ministro Teori Zavascki determinou que o juiz federal Sergio Moro envie para o Supremo Tribunal Federal (STF) as investigações da Operação Lava-Jato que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com a decisão, as investigações sobre Lula saem da alçada de Moro, responsável pela Operação Lava-Jato na primeira instância da Justiça Federal

segunda-feira, 21 de março de 2016

FHC defende impeachment de Dilma em entrevista a jornal

FHC defende impeachment de Dilma em entrevista a jornal Instituto FHC/Divulgação


O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) defendeu o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em entrevista publicada no sábado pelo jornal O Estado de S. Paulo. Ele ainda disse considerar essa a única solução para a crise política e econômica que atinge o país. Para FHC, a legitimidade do processo não vem do Congresso, mas das ruas.


No fim do ano passado, o presidente havia manifestado que tinha dúvidas em relação ao impeachment. "Mas, com a incapacidade que se nota hoje de o governo funcionar, de ela (Dilma) resistir e fazer o governo funcionar, eu acho que agora o caminho é o impeachment. Se eu bem entendi o que as ruas gritaram, foi isso. As ruas gritaram (no dia 13) renúncia, fim, impeachment", disse.


O ex-presidente apontou que o PSDB deve contribuir com um eventual governo do vice-presidente Michel Temer (PMDB), com ou sem cargos em ministérios, e avaliou que as instituições brasileiras estão "mais sólidas" do que estavam no impeachment do ex-presidente Fernando Collor, em 1992.

FHC ainda disse que "dá tristeza ver Lula enterrando a própria história". O ex-presidente afirmou que ficou "estarrecido" com o depoimento do petista à Polícia Federal (PF) e que, caso alguém venha a suceder Dilma, tem de "transmitir ao país um sentido simbólico até de respeitabilidade, responsabilidade, cuidado com as palavras, atenção ao povo e, sobretudo, um sinal de que é capaz de unir o país".