sexta-feira, 14 de agosto de 2015

CUT QUER EXÉRCITO OPERÁRIO PARA BLINDAR LULA, PT E GOVERNO DILMA



Em encontro com a presidente Dilma, sindicalista afirmou que "qualquer tentativa de atentado à democracia", no caso a punição dos ladrões do dinheiro público, transformará movimentos sociais em um exército. Presidente da CUT chama movimentos de esquerda a 'sair às ruas com armas na mão'. Em 1961, 1964 e 1968 as esquerdas também tentaram violar a Constituição e ir para a luta armada, mas foram derrotadas pelas forças militares republicanas.

Meses depois do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ameaçar enfrentar com o 'exército de Stédile' os movimentos que pedem a saída da presidente Dilma Rousseff, um novo exército apresentou-se nesta quinta-feira em defesa do mandato da petista. O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, pediu aos movimentos sociais a ida à "rua entrincheirados, com armas na mão, se tentarem derrubar a presidente". A frase foi dita durante o evento Diálogo com Movimentos Sociais - do qual a própria presidente participa, em mais um aceno à esquerda diante do agravamento da crise política.


Freitas afirmou ainda que se houver "qualquer tentativa de atentado à democracia, à senhora ou ao presidente Lula nós seremos um exército". Como os outros que o antecederam, o presidente da CUT fez duras críticas ao ajuste fiscal e ao mercado financeiro. "O mercado nunca deu e nunca dará sustentação ao seu governo. O povo dá sustentação ao seu governo", disse. "Queremos também que governe com a pauta que ganhamos na eleição passada e não com recessão", concluiu.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Taxas de juros sobem pelo décimo mês consecutivo




Pelo décimo mês seguido, as taxas de juros voltaram a aumentar, segundo apuração feita pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac). Para pessoas físicas, as seis modalidades de crédito tiveram alta dos custos de empréstimos. Na média, a taxa subiu 1,73%, passando de 6,94% (em junho) para 7,06% (em julho). Ao ano, a taxa subiu de 141,93% para 143,55%.

A rolagem da dívida do cartão de crédito continua sendo a mais elevada entre as linhas para a pessoa física, com correção de julho de 3,91%. Em junho, o consumidor pagava ao mês 12,54% e passou a pagar 13,03% em média. No ano, a taxa avançou para 334,84%. Apesar de ter a menor oscilação entre as modalidades, o crédito direto ao consumidor (CDC) nos bancos para a compra de automóveis teve a segunda maior alta, de 0,95%, com taxa de 2,12% ao mês e 28,63% ao ano.

A segunda maior taxa foi constatada no cheque especial. Os juros subiram na média 0,9%, alcançando 10,1% ao mês e 217,28% ao ano. Para obter empréstimo pessoal nas instituições financeiras, o consumidor pagou 0,79% mais, com taxa de 7,7% ao mês e 143,55% ao ano. Essa linha nos bancos teve correção de 0,73%, com a taxa passando para 4,13% ao mês e 62,52% ao ano. O menor avanço ocorreu no comércio, 0,38%. Os juros cobrados pelo setor giraram em 5,25% ao mês e 84,78% ao ano, em média.


Para as pessoas físicas, os juros subiram, em média, 0,74%, atingindo 4,06% ao mês e 61,22% ao ano. Segundo a Anefac, a tendência é que os juros continuem em alta. Em nota técnica, a associação atribuiu o aperto financeiro ao “cenário econômico, que aumenta o risco do crescimento nos índices de inadimplência. Este cenário se baseia no fato de os índices de inflação mais elevados, o aumento de impostos e os juros maiores reduzirem a renda das famílias”.

domingo, 9 de agosto de 2015

AGÊNCIA DO BANCO DO BRASIL DE MATA É ARROMBADA

                                     Foto: Elton Moreira

Na manhã de domingo, dois caixas eletrônicos do Banco do Brasil foram arrombados em Mata. De acordo com a Brigada Militar, três criminosos entraram no local por volta das 6h30min e danificaram os equipamentos com uso de maçarico. Os bandidos teriam fugido em um Siena branco.

Proposta do Executivo pode causar polêmica na Assembleia


A proposta do Executivo, de alteração em artigo da Constituição estadual, pode se transformar em polêmica nas discussões no plenário da Assembleia. A intenção do governo é retirar a Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) da lista de estatais sobre as quais pesa a obrigatoriedade, incluída no texto em 2002, de realização de plebiscito nos casos de venda, fusão ou incorporação. Inicialmente, nem mesmo petistas são contra a extinção da Cesa.

Líder da bancada do PT, Luiz Fernando Mainardi, ex-secretário da Agricultura na gestão Tarso Genro, Pasta à qual a companhia é vinculada, afirmou que o passivo da Cesa, considerando dívidas trabalhistas, a folha dos ex-autárquicos e dívidas de Refis junto ao governo federal, é de cerca de R$ 30 milhões por ano.


Segundo Mainardi, na prática, é possível vender algumas das 21 unidades da Cesa espalhadas pelo Interior, sem alterações na legislação. O líder petista destacou que o partido ainda não analisou o conteúdo do projeto, mas que não deixará que seja aberto precedente jurídico para a venda de estatais lucrativas.