Domingo será chuvoso em todo o RS

                  Chuva só se afasta do Estado a partir de segunda-feira

Não vai ser desta vez que os gaúchos poderão aproveitar um fim de semana de sol. A chuva que deixa centenas de desabrigados e desalojados permanece neste domingo em todo o Estado.

Chuva em excesso traz perdas para o campo no RS

Quase 500 mil raios atingiram o RS em 36 horas

No domingo, haverá mais chance de vento forte e chuva mais intensa. Segundo a Climatempo, um sistema de baixa pressão se desenvolve no norte do Estado, espalha muita nebulosidade e causa chuva a qualquer hora do dia no centro-norte gaúcho, com fraca a moderada intensidade. Os ventos sopram com força do mar em direção ao litoral. No sul do Estado, Campanha e Fronteira Oeste, o tempo fica nublado e chove com fraca a moderada intensidade. A temperatura segue amena.

A trégua só deve ocorrer na segunda-feira, e apenas em algumas regiões. O sistema de baixa pressão se desloca para o oceano e provoca pancadas de chuva a qualquer hora do dia no leste e sul do Rio Grande do Sul. Na Região Central e na Campanha, pequenas áreas de instabilidade provocam chuva fraca ao amanhecer. No Oeste e Norte, o sol brilha forte entre muitas nuvens e não há risco de chuva.

Com os termômetros próximos dos 28ºC na quarta-feira, um novo sistema de baixa pressão se desloca do norte da Argentina trazendo mais chuva para o Estado

A situação das rodovias bloqueadas na Região Central mudou a partir do meio-dia desta sexta-feira quando foi liberada em meia-pista a ponte que fica ao lado do desvio sobre a várzea do Rio Toropi, entre São Pedro do Sul e Mata.

Torre de energia corre o risco de cair em Santa Maria

Neste momento, duas rodovias continuam bloqueadas, uma está em meia-pista e uma só aceita fluxo de veículos leves.

Confira abaixo a situação das rodovias:

* Atenção: as informações sobre as rodovias bloqueadas podem sofrer alterações a qualquer momento, em função do alto volume de chuva

RSC-287, entre Santa Maria-Porto Alegre

A RSC-287, principal ligação de Santa Maria com a Capital, ficará bloqueada por pelo menos 10 dias na altura do Arroio Figueira, próximo à Base Aérea de Santa Maria (Basm) devido à queda da cabeceira de uma ponte. O Daer acredita que, antes de terça-feira da próxima semana, não seja possível começar o conserto. Não há previsão de liberação.

Veja os cuidados que devem ser tomados em dia de chuva no trânsito

Em função disso, a melhor alternativa de desvio é pela BR-392, via São Sepé, seguindo pela BR-290 até a Porto Alegre. No entanto, a BR-290 também apresenta problemas. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) alerta os usuários que o trecho da BR-290, em Caçapava do Sul, está em meia-pista por causa de um desmoronamento. A rodovia está sendo monitorada.

AO VIVO: acompanhe a situação das famílias atingidas

A rodovia apresenta problemas menores em pelo menos sete pontos entre Eldorado do Sul e Cachoeira do Sul. São trechos grandes com asfalto intercalados com buracos e ondulações de alto risco. As informações são do jornalista Jocimar Farina, da Rádio Gaúcha.

A orientação da PRF é que as pessoas não viajem nessas condições, pois as estradas podem sofrer alterações a qualquer momento.

Os trechos com problemas na BR-290:

km 125 até 136 _ Eldorado do Sul: ondulações na pista com alto risco de causar acidentes e três buracos muito profundos que dificultam a passagem de veículos de pequeno porte. Eles foram tapados pela PRF com terra e brita, mas podem ser destapados pela chuva a qualquer momento

Km 157 _ Arroio dos Ratos: queda de barreira fora da pista, escoando água que atravessa a rodovia em uma curva.

Km 212 – Em frente ao posto PRF de Pantano Grande: três buracos com grande profundidade. O trânsito foi desviado pelo acostamento, que começa a não resistir.

km 214 – Pantano Grande: falta de placa de parada obrigatória no entroncamento com o trecho novo da RST 471

km 214 a 298 – entre Pantano Grande e Cachoeira do Sul: buracos pequenos espalhados causando danos a alguns veículos.

ERS-511, entre Santa Maria-Silveira Martins

A ERS-511 está bloqueada. No final da manhã ela foi liberada, mas agora ténicos do Daer consertam o local. A previsão é que ela seja liberada até o final da tarde desta sexta-feira. A rodovia está bloqueada desde a quinta-feira com risco de queda de cabeceiras de pontes.

Famílias atingidas pelo temporal precisam de ajuda

BR-287, entre São Pedro do Sul-Mata

O Dnit confirmou ao meio-dia que a ponte nova da várzea do Rio Toropi, na BR-287, entre São Pedro do Sul e Mata, foi liberada em meia pista. Pelo trecho, poderão passar veículos leves e pesados.

A rodovia é a principal ligação entre Santa Maria e Santiago. A ponte está sendo liberada em caráter emergencial porque o desvio ao lado está interditado porque um trecho está coberto pela água.

Fonte: Diário de Santa Maria

Queda de cabeceira de ponte interrompe principal ligação de Santa Maria a Porto Alegre

O Daer interditou a ponte sobre o Arroio Figueira, na RSC-287, no começo da tarde desta quinta-feira. O trecho é a principal ligação de Santa Maria a Porto Alegre e deve ficar sem fluxo de veículos por pelo menos 10 dias.

Chuva bloqueia rodovias da Região Central

Um cabeceira da ponte, que fica nas proximidades da Base Aérea (Basm), desabou. A estrutura fica do lado direito, no sentido Santa Maria-Capital. Com a queda, a ponte está sem sustentação e corre risco de cair, por isso, o trânsito foi bloqueado nos dois sentidos.

Meteorologistas alertam para possibilidade de novos temporais na Região Central

Como as estradas das cidades da Quarta Colônia também estão alagadas, o Daer orienta fazer um desvio. Vindo pela RSC-287, pegue o acesso para Restinga Seca pela RSC-149 e siga até Formigueiro e vá até a BR-392, em São Sepé. Depois, siga para Santa Maria. O problema desta rota é que a água já chegou na pista da BR-392, na altura do Passo do Arenal, em São Sepé, e os carros precisam passar com muito cuidado.

Se o trânsito for bloqueado no Passo do Arenal, outros dois caminhos são possíveis

– Santa Maria-Porto Alegre

1) Vá pela BR-158 até o entroncamento com a BR-481, seguindo em direção a Salto do Jacuí- Candelária e pegue a RSC-287. Dali, é só seguir para a Capital. A desvantagem é a distância. São mais de 200 quilômetros para fazer o desvio.

2) Vá pela BR-158 até o distrito de Val de Serra e pegue a RS-348 em direção a Silveira Martins. Siga por uma estrada secundária (Estrada de Silveira Martins) até a VRS 804 e pegue a RSC-287. A desvantagem é que o trajeto tem muita estrada de chão e não há informações sobre o estado dessas vias.

Rejeição de contas no TCU aumenta pressão por saída de Dilma

Com a posição do Tribunal de Contas da União (TCU) para que o Congresso rejeite em definitivo as contas de 2014 do governo Dilma Rousseff, o Palácio do Planalto vê crescer a ameaça de abertura de um processo de impeachment.

Em decisão unânime, TCU recomenda rejeição das contas de Dilma

O clima de apreensão é reforçado pela decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que deu andamento em uma ação para impugnar a chapa Dilma Rousseff-Michel Temer. O processo, capaz de se arrastar por mais de um ano no Judiciário, e a rejeição do TCU — que aponta que Dilma desrespeitou a Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei Orçamentária e a Constituição — ampliam o desgaste do governo.

Rosane de Oliveira: Dilma sofre sequência de derrotas no mesmo dia

O Planalto teme que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reaja às acusações de que tem contas na Suíça acelerando a manobra para afastar Dilma. A oposição discute não esperar a posição final do Congresso sobre as contas. A rejeição do TCU amplia a pressão a favor do pedido de impeachment dos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Junior.

Como funciona o processo de impeachment

Cunha deve arquivar em até duas semanas o pedido de Bicudo e Reale, conforme indicou a área técnica da Câmara por falta de provas, abrindo espaço para um recurso em plenário. A oposição calcula ter 280 votos, suficientes para criar a comissão especial que vai elaborar o parecer sobre o caso. A meta seguinte é atrair indecisos em diferentes partidos, como PRB, PSD, PP e PMDB, para fechar os 342 votos necessários para abrir o processo de impedimento.

Dilma vê "luz no fim do túnel", mas espera "compromisso" do Congresso

O Planalto, que contava com a reforma ministerial para reconstruir a base, entrou em alerta com os fiascos nas tentativas de votar os vetos presidenciais por falta de quórum. Ministros de siglas da base aliada foram escalados para tentar enquadrar sua bancadas. Em outra ponte, a Advocacia-Geral da União (AGU) estuda meios jurídicos de barrar um eventual afastamento de Dilma

ESTE É O APARTAMENTO TRIPLEX QUE LULA MANTÉM FECHADO NA PRAIA DO GUARUJÁ

Nesta reportagem, intitulada "Lula e a Dinda do Guarujá", a revista Veja conta que a reforma do apartamento tríplex do ex-presidente — que incluiu a instalação de um elevador privativo — foi paga por uma das empreiteiras envolvidas no escândalo de corrupção da Petrobras, a OAS.

Veja fala em "Dinda" porque faz referência à Casa da Dinda, casa de Collor em Brasília.

O tema já foi objeto de outras reportagens, mas desta vez quem abre as informações, agora detalhadas, é a própria OAS

Leia:

Bancar melhorias na Casa da Dinda, a casa de Fernando Collor, no lago sul, em Brasília, era uma das muitas maneiras de agradar o então presidente deposto do cargo por corrupção em 1992. A mesma tática foi e está sendo usada por empreiteiras para demonstrar afeição ao ex-presidente Lula. Em meados de 2014, depois de quase dez anos de espera, a ex-primeira-dama Marisa Letícia viajou à Praia de Astúrias, no Guarujá, para buscar as chaves do apartamento adquirido pela família. O refúgio dos Lula da Silva no litoral é um tríplex de 297 metros quadrados. São três quartos, suíte, cinco banheiros, dependência de empregada, sala de estar, sala de TV e área de festas com sauna e piscina na cobertura. Ah, sim, para um eventual panelaço das elites, o triplex de Lula tem varanda gourmet no primeiro andar. O plano de comemorar o réveillon no triplex foi adiado pela decisão de fazer uma reforma no imóvel. O porcelanato e os acabamentos de gesso foram refeitos, a planta interna foi modificada para abrigar um escritório e um elevador privativo, interligando os ambientes do primeiro andar com a ala dos quartos no segundo nível e a área de festas na cobertura. Acompanhada de perto por Dona Marisa, a obra não custou um centavo para a família do ex-presidente. Do primeiro parafuso ao último azulejo, tudo foi pago pela OAS, uma das empreiteiras envolvidas no escândalo de corrupção da Petrobras.