sábado, 11 de outubro de 2014

MUNICÍPIOS ATINGIDOS PELAS CHUVAS DE JULHO AINDA NÃO RECEBERAM AUXILIO PROMETIDO PELO GOVERNO



Os 126 municípios gaúchos atingidos pelas chuvas em julho e que tiveram situação de emergência ou estado de calamidade reconhecidos pelo governo federal ainda não receberam o auxílio de R$ 54 milhões anunciado pela presidente Dilma Rousseff para a reconstrução de casas, pontes e estradas. Do total prometido pelo governo, apenas R$ 9 milhões foram empenhados pela Defesa Civil para despesas com combustível e aluguel de máquinas. Ou seja, 85% do recurso ainda não foi disponibilizado para as prefeituras. De acordo com o presidente da Famurs, Seger Menegaz, a burocracia prejudica o atendimento à população. "Essa morosidade não pode acontecer, senão o tempo passa e ficamos impedidos de dar uma resposta definitiva às pessoas que precisam", reclama. "A agilidade prometida pela União para a liberação dos recursos não aconteceu", completa.
Não bastasse a demora e a redução do valor prometido, enxurradas voltaram a atingir algumas regiões do Estado e 17 municípios já decretaram nova situação de emergência. É o caso de Itaqui, na fronteira oeste. Conforme o prefeito Gil Marques Filho ainda não houve a liberação de socorro emergencial. "Os valores estão disponíveis na Defesa Civil, mas ainda não foram repassados ao município devido à burocracia", reclama.

A situação se repete em Iraí, no norte do Estado. Segundo o prefeito Volmir Bielski, o município que decretou estado de calamidade pública em julho agora sofre com outra enchente, mas os recursos prometidos para o socorro da primeira foram repassados somente no dia 2 de outubro. Iraí, entretanto, pede R$ 15 milhões para recuperação completa dos prejuízos sofridos na cidade. "Antes tarde do que nunca. Fizemos três planos para a recuperação da cidade e já gastamos R$ 500 mil de recursos próprios", lamenta.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

SEGURO-DESEMPREGO SERÁ REQUERIDO PELA INTERNET A PARTIR DO PRÓXIMO ANO


A partir de abril do ano que vem, os empregadores só poderão preencher o requerimento do seguro-desemprego e de comunicação de dispensa de trabalhadores por meio do aplicativo Empregado Web. O aplicativo está disponível no Portal Mais Emprego, do Ministério do Trabalho.
A determinação está em resolução do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador, publicada na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União.
Até 31 de março, os formulários de requerimento de seguro-desemprego e comunicação de dispensa impressos em gráficas ainda serão aceitos na rede de atendimento do Ministério do Trabalho.
O aplicativo permite o preenchimento do requerimento de seguro-desemprego e comunicação de dispensa de forma individual ou coletiva, mediante arquivo de dados.

Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

EX-DIRETOR DA PETROBRÁS DIZ QUE 3% DOS CONTRATOS “ERAM PARA ATENDER O PT”

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, afirmou à Justiça Federal que o PT ficava com 3% sobre o valor dos contratos da estatal. “Todos sabiam que tinha um porcentual dos contratos da área de abastecimento. Dos 3%, 2% eram para atender ao PT através da diretoria de serviços.”

- Segundo o jornal O Estado de São Paulo, o ex-diretor da Petrobras declarou que “outras diretorias como gás e energia e produção também eram PT”. “Então, tinha PT na diretoria de produção, gás e energia e na área de serviços. O comentário que pautava a companhia nesses casos era que 3% iam diretamente para o PT.”

quarta-feira, 8 de outubro de 2014


 INFLAÇÃO EM 12 MESES PASSA O TETO DA META E É A MAIOR EM QUASE 3 ANOS



 O custo de vida continuou subindo nos últimos 12 meses e se distanciou do teto da meta do governo, chegando a 6,75% entre setembro do ano passado e setembro deste ano. É a maior inflação acumulada em 12 meses desde outubro de 2011, quando estava em 6,97%.


. A alta dos preços em setembro na comparação com agosto foi de 0,57%, e foi puxada, principalmente, pelos preços dos alimentos, que voltaram a subir e tiveram alta de 0,78%.

. Nos últimos três meses, os preços deste grupo vinham caindo: em julho e agosto, o recuo tinha sido de 0,15%; em junho, a baixa foi de 0,11%

terça-feira, 7 de outubro de 2014

BOLSA SOBE 4,72%, A MAIOR ALTA DESDE DE 2012 MERCADO ESTÁ EUFÓRICO COM ALTA DE AÉCIO



O Ibovespa, índice da Bolsa brasileira, fechou com forte alta de 4,72%, aos 57.115,9 pontos. É a maior alta percentual diária desde 27 de julho de 2012, quando a Bolsa subiu 4,72% também.
O destaque foi o salto de 11% das ações preferenciais da Petrobrás (PETR4), que foram as mais negociadas do dia. Outras estatais e bancos, as empresas mais afetadas pelo cenário político, também tiveram influência na alta da Bolsa.
- A ação do Banco do Brasil (BBAS3) fechou com alta de 11,92%, a R$ 29,11. Eletrobrás (ELET6) avançou 6,46%, para R$ 10,38; o Itaú (ITUB4) ganhou 5,36%, a R$ 36,73; e o Bradesco (BBDC4) subiu 7,56%, a R$ 38.
- Analistas consultados pela agência de notícias Reuters dizem acreditar que a instabilidade no mercado financeiro deve continuar pelas próximas três semanas.

Dólar -  No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou em queda de 1,43%, a R$ 2,427 na venda. É a maior queda percentual diária desde 4 de abril, quando o dólar tinha caído 1,7%.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

PT E PSDB TRAVAM O 6º DUELO PELA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA EM 20 ANOS


PT x PSDB. Esfarelou-se pelo caminho, em pouco mais de um mês, a terceira via de Marina Silva, candidata que se dizia incumbida de materializar a nova política em um projeto definido como sonhático.
Fica-se com o que já se conhece. São duas décadas de duelo tucano-petista pelo poder. No primeiro, em 1994, o tucano Fernando Henrique Cardoso derrotou o petista Luiz Inácio Lula da Silva. Quatro anos depois, voltou a repetir o feito, contra o mesmo Lula. Em 2002, Lula derrotou José Serra e em 2006 venceu Geraldo Alckmin. Em 2010, Dilma Rousseff impôs a segunda derrota a Serra diante de um petista.
Aos olhos do eleitor, Marina deixou de ser a chance de mudança
Mas que duelo será este de agora, que prepara o desfecho de uma eleição-tobogã? Vamos para a repetição de temas, ataques e táticas conhecidas, apenas com a atualização de alguns assuntos, na previsão do sociólogo Francisco de Oliveira. E dá-lhe do mesmo: corrupção, privatizações, estagnação, inflação, quem fez mais pelo povo, quem construiu mais casas, quem abrigou ou puniu mais corruptos.
— Os dois partidos são muito parecidos — diz Oliveira.
Ou vamos para mais um jogo de forças entre eleitores de classe média e ricos (alinhados ao PSDB) e pobres (agrupados pelo PT), que se repete desde 2006, como assegura o cientista político André Singer?
Quem aguentará, por mais três semanas de campanha, até a eleição de 26 de outubro, o cansaço de uma sexta disputa com as mesmas forças? Este é o custo da acomodação de demandas e expectativas de um eleitorado que ficou por mais de um mês em busca do nome capaz de enfrentar o PT. Aécio é o nome.
Frustram-se os que esperavam uma Marina protagonista, na esperança de quebrar a estrutura de um confronto repetitivo. Mas cumpre-se pelo voto o que já estava anunciado, pela curva das pesquisas, há pelo menos uma semana. Marina não aguentava o tranco, enquanto Aécio crescia. O cientista político Leôncio Martins Rodrigues Netto não vê surpresa na opção pelo confronto Dilma x Aécio, mesmo que, em algum momento, parecesse improvável. Ele diz:
— Enganavam-se os que achavam que Marina poderia enfrentar Dilma. Marina estava muito próxima do PT. Aécio é a oposição. O país precisa corrigir os erros na condução da economia.
Mais do que a desconstrução de Marina, o que pesou foi a certeza do eleitorado de oposição de que o PSDB deveria ser o adversário de novo. Apesar de os partidos estarem cada vez mais semelhantes:
— Na política de massa, os partidos tendem a se igualar, e as diferenças ideológicas se enfraquecem. O marketing capta o que os eleitores estão querendo, e os partidos tratam de bajular o eleitorado.

Parte do eleitor de oposição ou indeciso migrou do PSDB para o PSB de Marina – porque ela, aí pelo final de agosto, seria o voto útil –, acabou voltando para o ninho tucano e fez a escolha que considera a mais segura. Marina deixou, no final da campanha, de ser a possibilidade real de mudança (tirando votos de todos, inclusive de Dilma) e de, ao mesmo tempo, personalizar o antipetismo (tirando votos de Aécio).

SARTORI RUMO AO SEGUNDO TURNO



Durante a campanha, José Ivo Sartori repetiu aos eleitores que seu partido era o Rio Grande. Na noite deste domingo, no entanto, ao falar pela primeira vez em público depois de sua surpreendente e expressiva vitória no primeiro turno, com 40% dos votos, o partido que o candidato fez questão de homenagear foi mesmo o PMDB.

— Peço licença para falar um pouco do PMDB. Agradeço especialmente aos prefeitos do PMDB, aos vice-prefeitos, aos vereadores, aos presidentes de diretório — afirmou o candidato ao Piratini, reconhecendo o papel determinante da estrutura partidária para a virada espetacular que protagonizou na última semana, passando de terceiro colocado nas pesquisas para líder absoluto nas urnas.

domingo, 5 de outubro de 2014

SARTORI E TARSO DISPUTAM 2º TURNO PARA O GOVERNO DO ESTADO


A eleição para o governo do Rio Grande do Sul será decidida no segundo turno, dia 26, entre José Ivo Sartori (PMDB) e Tarso Genro (PT).
Com 89,19% dos votos apurados até as 19h09min, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) coloca o peemedebista com 40,73% dos votos válidos (excluídos brancos e nulos), e o petista com 32,38%. A quantidade de votos a ser apurada descarta a definição no primeiro turno — para isso, o candidato precisa obter 50% dos votos mais um.

À frente das pesquisas eleitorais no período de campanha, à exceção da última semana,Ana Amélia Lemos (PP) não conquistou votos suficientes para se manter na disputa. Até as 19h09min, tinha 21,67%. A senadora viu suas intenções de voto caírem nos levantamentos mais recentes, período que coincidiu com revelações de que atuou em um cargo de confiança no gabinete do marido no Senado e de que não declarou à Justiça Eleitoral uma fazenda em Goiás.