sexta-feira, 24 de abril de 2015

Cpers ameaça entrar em greve no próximo mês

Professores marcaram data de 8 maio como prazo limite para que o governo do Estado crie mesa de negociação das pautas da categoria


O Centro dos Professores do Rio Grande do Sul (Cpers) deu ontem um ultimato ao governo do Estado: caso o Piratini não crie mesa de negociação para as reinvindicações da categoria até 8 de maio, escolas estaduais entrarão em greve. Os docentes exigem que o grupo inclua os secretários de Educação, Vieira da Cunha, da Fazenda, Giovani Feltes, e o chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi.

– Estamos em estado de alerta. Será nosso dia D (8 de maio). Se não tivermos um retorno positivo quanto à mesa de negociações, cruzaremos nossos braços. E garanto, desde já, que não faremos greve de vanguarda. Vamos retomar aquele sindicato que fazia tremer as paredes do Piratini – afirmou a presidente do Cpers, Helenir Schürer.

Nesta sexta-feira, cerca de 2 mil professores protestaram em Porto Alegre. Após paralisar o trânsito na Avenida Mauá, no centro da Capital, o grupo seguiu em caminhada até o Palácio Piratini, onde uma comissão foi recebida na Casa Civil.


Além de alta emergencial nos salários de 13,01%, previsto para janeiro passado e ainda não cumprido pelo governo, os docentes cobram proposta para o aumento de 34,67%, percentual que faltava para atingir o piso da categoria no fim de 2014. Pedem ainda a chamada de quase 5 mil profissionais aprovados em concursos – a rede estadual tem de 19 mil contratados de forma emergencial.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Sindicato dos professores da UFSM

Decisão será levada a Brasília em uma reunião no final de semana



Em assembleia dos professores federais, na tarde desta quinta-feira, foi aprovado a decisão sobre o indicativo de greve.
A decisão da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm) será levada a Brasília em uma reunião no final de semana. No sábado e domingo, as decisões locais serão discutidas em reunião do Setor das Federais do Andes, o sindicato nacional. Após a decisão nacional, a greve volta a ser discutida em Santa Maria e nos campi de Palmeira das Missões e Frederico Westphalen.
Na segunda-feira, às 15h30min, no auditório Sérgio Pires, os docentes se reunem para discutir um calendário de mobilizações. Na pauta das discussões são três assuntos principais: reajuste salarial de 27,3%, o corte de recursos federais nas universidades e o o projeto de lei que regulamenta a terceirização.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

caminhoneiros confirmam greve a partir da meia-noite




A reunião entre caminhoneiros e governo federal, realizada na tarde desta quarta-feira, em Brasília, terminou sem acordo. Com isso, a categoria confirma nova paralisação a partir da meia-noite desta quarta-feira (0h de quinta-feira).

— O governo não nos ouviu. Agora o Brasil vai parar — afirmou o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Ijuí, Carlos Alberto Litti Damer.

O motorista relatou que, logo após o término da reunião, a categoria já começou a organizar a greve em todo o país, que envolve o bloqueio de estradas, como ocorreu em fevereiro. Apenas os caminhões com ajuda para os atingidos pelo tornado em Xanxerê, no oeste de Santa Catarina, terão passagem liberada pelos manifestantes, segundo Damer. Ainda não há informações sobre quais estradas serão bloqueadas no Rio Grande do Sul.

O encontro ocorreu na sede da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), com a presença dos ministros da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, e dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues. A principal reivindicação dos caminhoneiros era a criação de uma tabela com o preço mínimo do frete, que não foi confirmada pelo governo. A medida é vista como inconstitucional pelo Planalto, que afirma não poder interferir no mercado.












terça-feira, 21 de abril de 2015

Governo federal desloca Exército para ajudar atingidos por tornado em Xanxerê

Pelo menos duas mortes foram confirmadas. Tornado atingiu 250 quadras na cidade e pode ter chegado a 250 km/h



O Ministério da Integração Nacional acionou o Exército em Santa Catarina e deslocou 100 homens, além de caminhões, para ajudar na locomoção das famílias atingidas pelo tornado em Xanxerê.  O papel dos militares também é de ajudar nas buscas por vitimas e retirada de escombros dos locais atingidos.

O ministro Gilberto Occhi aguarda para a quarta-feira um levantamento da Defesa Civil catarinense sobre o que será necessário de material ou recursos para ajudar na reconstrução de casas e locais destruídos, ou no apoio a famílias atingidas. Segundo ele, até que o levantamento fique pronto os kits de higiene e limpeza, cesta básica e colchões que estiverem nos estoques no Exército poderão ser utilizados.

Até o fim da semana, o ministro ou o secretário da Defesa Civil Nacional, General Adriano Pereira Júnior, devem ir ao Estado e percorrer os locais atingidos.

De acordo com estimativa do prefeito de Xanxerê , Ademir José Gasparini, o tornado da tarde de ontem atingiu 2,6 mil residências e mais de 6 mil pessoas estão desabrigadas. Duas pessoas morreram e outras três estão gravemente feridas.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Ministro do TCU diz que Dilma pode ser responsabilizada por ‘pedaladas’ fiscais

Brasília (DF) – O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes afirmou nesse sábado (18) que a presidente Dilma Rousseff pode ser responsabilizada pelas manobras fiscais feitas pelo governo para arrumar suas contas no ano passado, conhecidas como “pedaladas” fiscais. As informações são da reportagem deste domingo (19) do jornal O Globo.
De acordo com o ministro, que participou do 14º Fórum de Comandatuba, na Bahia, caso o governo entre com recursos contra o relatório do TCU, eles terão caráter protelatório, apenas para retardar o julgamento pelo colegiado.
“Existem várias situações de ilegalidade em relação às pedaladas. Já no ano passado havíamos encontrado uma situação muito crítica pelo fato de o Ministério da Fazenda não ter contabilizado algumas operações. E agora constatamos que houve uma série de empréstimos feitos pela Caixa Econômica Federal e outras instituições que somam mais de R$ 40 bilhões sem uma sustentação legal”, declarou.
Segundo o ministro, não haverá prorrogação do prazo para ouvir as explicações de 17 autoridades envolvidas no caso.
“[Os embargos] fazem parte do jogo democrático e portanto nós vamos analisar os recursos. Mas vamos fazer todo o possível e, por isso, demos 30 dias de prazo improrrogáveis”, disse.

Com as manobras, o Tesouro segurou repasses de R$ 40 bilhões devidos a bancos públicos que executam programas como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida e pagam benefícios sociais como o seguro-desemprego.

domingo, 19 de abril de 2015

Palocci recebeu R$ 12 milhões de empresas, enquanto coordenava a campanha de Dilma em 2010

Brasília (DF) – Documentos obtidos pela Revista Época revelaram que o ex-ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, recebeu R$ 12 milhões de empresas em 2010, quando coordenava a campanha da presidente Dilma Rousseff. Segundo a revista, o ex-ministro atuou como arrecadador informal da petista, ao lado do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, preso na última quarta-feira (15).
De acordo com “Época”, em 3 de dezembro, quando foi escolhido ministro-chefe da Casa Civil por Dilma, Palocci recebeu R$ 1 milhão do escritório do ex-ministro Márcio Thomaz Bastos. As informações estão presentes nos documentos da empresa do petista em poder do Ministério Público Federal (MPF).
O dinheiro teria sido repassado sem que houvesse um contrato formal, era um contrato de boca. Duas semanas depois, Palocci recebeu mais R$ 1 milhão de Thomaz Bastos. Os R$ 2 milhões somavam-se aos R$ 3,5 milhões repassados durante a campanha e a pré-campanha de Dilma. A revista afirmou que o dinheiro era pago pelo Pão de Açúcar, segundo advogados de Palocci e do escritório de Thomaz Bastos.
O objetivo do repasse era para que Palocci ajudasse na fusão entre o grupo de Abilio Diniz e as Casas Bahia. Palocci, no entanto, segundo a consultoria Estáter, contratada de forma exclusiva pelo Pão de Açúcar para tocar a fusão, informou ao MPF que não prestou qualquer serviço ao Pão de Açúcar, o que despertou suspeitas entre os investigadores.

No total, Palocci recebeu R$ 5,5 milhões em 11 parcelas, todas sem contrato. Os valores eram de R$ 500 mil, no auge das eleições, e de R$ 250 mil, antes, e sempre foram depositados, segundo o próprio Palocci, na conta da Projeto, a empresa de consultoria criada por ele após deixar o governo Lula.

EX-MINISTRO ANTONIO PALOCCI, SIGILOS BANCÁRIO E FISCAL QUEBRADOS, PODE SER PRESO A QUALQUER MOMENTO

Antonio Palocci, que foi ministro da Fazenda no governo Lula e da Casa Civil no primeiro mandato de Dilma Rousseff, é o novo alvo das investigações do juiz Sergio Moro na Lava Jato.

O sigilo bancário da consultoria Projeto, de Palocci, já foi quebrado e vazado para a revista Época, das Organizações Globo:  em 2010, ele recebeu R$ 12 milhões do escritório de advocacia de Marcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça.

Segundo Palocci, os pagamentos seriam relacionados a pagamentos do Pão de Açúcar; outro cliente importante foi o grupo Caoa/Hyundai, que pagou R$ 4,5 milhões ao ex-ministro.


O juiz Sérgio Moro vai puxar o caso para sua jurisdição alegando que Paulo Roberto Costa o citou na Lava Jato.