quinta-feira, 4 de junho de 2015

Professor universitário denuncia suposto caso de racismo contra israelenses na UFSM




Um professor universitário de Porto Alegre fez uma denúncia ao Ministério Público Federal (MPF), em Santa Maria, sobre um suposto caso de racismo contra israelenses envolvendo a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O motivo da polêmica foi um documento enviado pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, pedindo aos programas de pós-graduação que informassem se há a "presença ou perspectiva de discentes ou docentes israelenses" em seus respectivos cursos.

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No documento, datado de 15 de maio deste ano, a pró-reitoria informa que esse pedido foi feito para atender a um requerimento de representantes dos sindicatos de professores (Sedufsm) e servidores (Assufsm), do Diretório Central de Estudantes (DCE) e do Comitê Santa-Mariense de Solidariedade ao Povo Palestino, via Lei de Acesso à Informação.

A polêmica ganhou força porque, segundo a UFSM, alguém fez uma montagem e colou no documento um selo com a expressão "Liberdade para a Palestina. Boicote a Israel", divulgando-o na internet.

O gabinete do reitor nega que tenha havido discriminação e que apenas cumpriu um pedido feito via Lei de Acesso à Informação. A reitoria também afirmou que não iria informar nomes de professores e estudantes israelenses, apenas se havia ou não docentes e discentes desse país na instituição.

Já a Sedufsm também nega qualquer tipo de discriminação e alega que havia pedido informações sobre um possível convênio entre UFSM e a empresa israelense Elbit, que fabrica armamentos e aeronaves. A justificativa para o pedido de informações é que a Sedufsm é contra a participação da UFSM em convênio que possa resultar em armas a serem usadas contra os palestinos, que estão em conflito com Israel.


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