A
Força Aérea Colombiana confirmou, na tarde desta terça-feira (horário local) o
resgate de 71 corpos das vítimas do voo LMI-2933, da empresa boliviana Lamia.
Seis sobreviveram à queda da aeronave que levava nove tripulantes, além da
delegação da Chapecoense e jornalistas para Medellín, num total de 77
passageiros. A Unidade Nacional para Gestão de Risco e Desastre (UNGRD)
encerrou as operações de resgate, descartando a expectativa de encontrar outros
sobreviventes.
Inicialmente,
acreditava-se que 81 pessoas estavam a bordo, mas quatro passageiros não
embarcaram: o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon; o presidente do conselho da
Chapecoense, Plinio Nes Filho, o deputado Gelson Merisio e o jornalista Iván
Carlos Agnoletto. Sobreviveram os jogadores Neto, Alan Ruschel e Follman, além
do jornalista Rafael Hezel e dos tripulantes Ximena Suarez e Erwin Tumiri. O
goleiro Danilo chegou a ser resgatado, mas não resistiu aos ferimentos.
O
ministro de Transporte da Colômbia, Jorge Eduardo Rojas, afirmou que as
caixas-preta do avião, essenciais para saber o motivo do acidente com o avião
que transportava a delegação da Chapecoense e jornalistas, foram
encontradas. A aeronave transportava
nove tripulantes bolivianos e 68 brasileiros, incluindo os jogadores do clube
de Santa Catarina, dirigentes da equipe e jornalistas. Os passageiros, oriundos
do aeroporto de Guarulhos, fizeram escala em Santa Cruz de la Sierra (Bolívia),
onde trocaram de avião rumo a Medellín.
Os
trabalhos de resgate foram suspensos durante a madrugada por causa das
condições meteorológicas "em una zona montanhosa de acesso muito difícil",
3.300 metros acima do nível do mar, sendo retomados pela manhã. Para chegar a
esta colina, as equipes de resgate precisam percorrer mais de meia hora a pé
com as maca.
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