Começou a valer neste
mês um novo sistema de cálculo da tarifa de energia elétrica, que leva em conta
as condições de geração. Quando falta chuva, e os reservatórios das
hidrelétricas ficam baixos, o custo de produção de energia aumenta, pois muitas
vezes é necessário recorrer às usinas térmicas, mais caras.
Até 2014, de acordo com
a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que regula o setor e implantou
o sistema, esse custo era absorvido pelas concessionárias de distribuição, que
só podiam recuperar o prejuízo quando a tarifa fosse reajustada, uma vez por
ano. Agora, o custo maior será repassado mensalmente ao consumidor.
O Sistema de Bandeiras
Tarifárias indica o custo da geração de energia com a ajuda das cores do
semáforo (veja acima). Verde é a cor que indica que o consumidor pagará o preço
normal pelo abastecimento. Caso faltem chuvas em certa época do ano e região, a
Aneel atribuirá a bandeira amarela ou vermelha para o mês seguinte, o que
aumenta o preço da unidade de energia, o kilowatt/hora.
O custo da energia
também é afetado por uma previsão de consumo maior, como alta de temperaturas.
Quando se prevê que haverá mais consumo de energia e dificuldade na geração, as
termelétricas entram em operação para compensar a alta de consumo ou a falta de
água nas hidrelétricas.
Nas contas de luz a
serem pagas agora, referentes ao consumo de dezembro, consta que a bandeira é
vermelha para janeiro. Isso significa que a conta que virá em fevereiro será
mais cara do que o normal. Sabendo disso com antecedência, o consumidor pode se
antecipar e dar um jeito de poupar.
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