Em
encontro com a presidente Dilma, sindicalista afirmou que "qualquer
tentativa de atentado à democracia", no caso a punição dos ladrões do
dinheiro público, transformará movimentos sociais em um exército. Presidente da
CUT chama movimentos de esquerda a 'sair às ruas com armas na mão'. Em 1961,
1964 e 1968 as esquerdas também tentaram violar a Constituição e ir para a luta
armada, mas foram derrotadas pelas forças militares republicanas.
Meses
depois do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ameaçar enfrentar com o
'exército de Stédile' os movimentos que pedem a saída da presidente Dilma
Rousseff, um novo exército apresentou-se nesta quinta-feira em defesa do
mandato da petista. O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT),
Vagner Freitas, pediu aos movimentos sociais a ida à "rua entrincheirados,
com armas na mão, se tentarem derrubar a presidente". A frase foi dita
durante o evento Diálogo com Movimentos Sociais - do qual a própria presidente
participa, em mais um aceno à esquerda diante do agravamento da crise política.
Freitas
afirmou ainda que se houver "qualquer tentativa de atentado à democracia,
à senhora ou ao presidente Lula nós seremos um exército". Como os outros
que o antecederam, o presidente da CUT fez duras críticas ao ajuste fiscal e ao
mercado financeiro. "O mercado nunca deu e nunca dará sustentação ao seu
governo. O povo dá sustentação ao seu governo", disse. "Queremos
também que governe com a pauta que ganhamos na eleição passada e não com
recessão", concluiu.
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