A
proposta do Executivo, de alteração em artigo da Constituição estadual, pode se
transformar em polêmica nas discussões no plenário da Assembleia. A intenção do
governo é retirar a Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) da lista de
estatais sobre as quais pesa a obrigatoriedade, incluída no texto em 2002, de
realização de plebiscito nos casos de venda, fusão ou incorporação.
Inicialmente, nem mesmo petistas são contra a extinção da Cesa.
Líder
da bancada do PT, Luiz Fernando Mainardi, ex-secretário da Agricultura na
gestão Tarso Genro, Pasta à qual a companhia é vinculada, afirmou que o passivo
da Cesa, considerando dívidas trabalhistas, a folha dos ex-autárquicos e
dívidas de Refis junto ao governo federal, é de cerca de R$ 30 milhões por ano.
Segundo
Mainardi, na prática, é possível vender algumas das 21 unidades da Cesa
espalhadas pelo Interior, sem alterações na legislação. O líder petista
destacou que o partido ainda não analisou o conteúdo do projeto, mas que não
deixará que seja aberto precedente jurídico para a venda de estatais
lucrativas.
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