O
tom de um evento em Brasília com a presidente Dilma Rousseff mudou
completamente nesta segunda-feira.
Em
cerca de 60 minutos, passou da resignação pela iminente derrota de Dilma no
Senado à euforia do grupo de apoiadores do governo. O motivo da comemoração
petista foi a informação de que o presidente interino da Câmara, Waldir
Maranhão (PP-MA), havia pedido a anulação do processo de destituição da
presidente.
Em
seguida, Dilma atacou novamente o processo de impeachment, classificado por ela
como um "golpe". Por mais de uma vez, teve que pedir silêncio para
conseguir concluir a sua manifestação.
–
Vai ter muita luta. É um golpe contra várias coisas que a democracia propiciou
– mencionou.
Antes
do pronunciamento de Dilma – e do anúncio da decisão de Maranhão –, o ministro
da Educação, Aloizio Mercadante, falou em tom de despedida do governo durante
cerimônia de anúncio de criação de universidades federais. Mercadante chegou a
declarar que a presidente deixará um "legado" para o ensino
brasileiro caso seja afastada do poder.
–
O que a senhora fez, e o governo Lula também, foi colocar os pobres na escola
para ter o direito de aprender – comentou.
Em
seguida, Dilma atacou novamente o processo de impeachment, classificado por ela
como um "golpe". Por mais de uma vez, teve que pedir silêncio para
conseguir concluir a sua manifestação.
–
Vai ter muita luta. É um golpe contra várias coisas que a democracia propiciou
– mencionou.
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