A
formação dos professores será mais longa e mais voltada para a prática em sala
de aula. É o que define parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), que já
foi homologado pelo Ministério da Educação (MEC) e que deverá ser colocado em
prática em até dois anos, prazo para que os cursos em funcionamento se adequem
às novas regras.
Professores
do RS têm o menor salário básico.
Educadores
do Brasil premia professores e diretores.
A
homologação do Parecer 2/2015 é parte do pacote de medidas adotadas pelo governo
no final do primeiro ano de vigência do Plano Nacional de Educação (PNE). Entre
as mudanças está a exigência de uma carga horária maior para os cursos de
licenciatura, que passam de 2,8 mil, o equivalente a três anos de formação,
para 3,2 mil ou quatro anos de formação. Para a segunda licenciatura, a duração
é de 800 a 1,2 mil horas, e os cursos de formação pedagógica para os graduados
não licenciados devem ter a duração de 1 mil a 1,4 mil horas.
Cursos
de licenciatura enfrentam queda.
Os
futuros professores terão durante todo o curso atividades práticas, além do
estágio supervisionado em escolas.
–
Há uma perspectiva de integração da educação básica e superior. Pensar a
formação dos professores agora não é uma atribuição apenas das instituições de
ensino superior, mas é uma parceria com a educação básica – explicou o relator
do parecer, Luiz Fernandes Dourado.
Outra
novidade é a maior integração entre a formação inicial dos professores e a
formação continuada, oferecida aos docentes já formados. A formação envolverá
as escolas e as secretarias de estado, além das instituições de Ensino Superior
em atividades, cursos de extensão, atualização, aperfeiçoamento,
especialização, mestrado e doutorado.
O
parecer traz dados de 2013. Eles mostram que 25,2% do total de 2,14 milhões de
docentes não têm a formação em nível superior. A maior porcentagem está na
educação infantil, que atende crianças de até seis anos, onde 40% não tem essa
formação
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