Lei proposta pelo Executivo prevê investimento de 10% do PIB na área. Presidente disse que royalties do petróleo irão prover recursos para a meta
A presidente
Dilma Rousseff sancionou sem vetos o Plano Nacional de Educação, informou nesta
quinta-feira (26) a Secretaria de Imprensa da Presidência. A sanção ocorreu
nesta quarta e a lei deve ser publicada nesta quinta em edição extra do
"Diário Oficial da União".
Proposto pelo
Executivo ao Congresso em 2010, o PNE, como é conhecido, estabelece 20 metas e
estratégias para o setor nos próximos dez anos, entre elas, um investimento de
10% do Produto Interno Bruto no setor.
O plano foi
aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 3 de junho e o prazo para a sanção se
encerrou nesta quarta.
Além do
investimento de 10% do PIB, o plano prevê a erradicação do analfabetismo e
universalização da educação infantil (crianças de 4 e 5 anos), do ensino
fundamental (6 a 14 anos) e do ensino médio (15 a 17 anos).
Metas
Dentre as metas do PNE, está também a ampliação da oferta de educação infantil em creches, que deverá atender mínimo de 50% das crianças de até três anos. Ao final dos dez anos de vigência do PNE, os brasileiros deverão ser alfabetizados, no máximo, até os seis anos.
Dentre as metas do PNE, está também a ampliação da oferta de educação infantil em creches, que deverá atender mínimo de 50% das crianças de até três anos. Ao final dos dez anos de vigência do PNE, os brasileiros deverão ser alfabetizados, no máximo, até os seis anos.
O plano determina
também que 50% das escolas públicas deverão oferecer educação em tempo
integral, a fim de atender pelo menos 25% de todos os alunos da educação
básica.
A escolaridade
média da população de 18 a 29 anos deverá ser elevada e alcançar mínimo de 12
anos de estudo. O número de matrículas na pós-graduação também precisará
crescer. O plano prevê ainda formação de 60 mil mestres e 25 mil doutores por
ano ao final de sua vigência.
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