Sem Joaquim Barbosa. STF começa a abrandar situação dos mensaleiros presos do PT. Sessão será esta tarde.
A pedido do ministro Luís Roberto
Barroso, o Supremo vai analisar hoje o pedido de quatro mensaleiros – José
Dirceu, Delúbio Soares, Romeu Queiroz e Rogério Tolentino – para ter direito a
sair do presídio imediatamente para trabalhos externos.
.O STF também decidirá se o
mensaleiro Zé Genoíno poderá cumprir a prisão em casa.
. Alguns mensaleiros condenados
a regime semiaberto chegaram a conseguir a permissão de trabalho
externo na Vara de Execuções Penais, mas o presidente do STF e relator do
mensalão até então, Joaquim Barbosa, revogou o benefício. Por lei – e o
artigo 37 da Lei de Execução Penal é claro – serviços fora do presídio dependem
de fatores como aptidão, disciplina e responsabilidade, mas,
sobretudo, do cumprimento mínimo de um sexto da pena – algo que nenhum
deles, por enquanto, alcançou.
. A posição de Barroso não chega a
ser mistério na corte: antes de chegar ao STF, ele classificou o
julgamento do mensalão como um “ponto fora da curva”. Mais tarde, já no cargo
de ministro, foi decisivo para reverter a condenação dos réus pelo crime de
formação de quadrilha, o que atenuou as penas.
Caso o plenário decida pela liberação
do trabalho externo, os mensaleiros poderão acelerar o tempo de cumprimento das
penas – um dia de pena a cada três trabalhados.
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