quarta-feira, 16 de julho de 2014

Análise, Gustavo Grisa  -O Banco de desenvolvimento dos BRICs pode realmente ajudar o desenvolvimento das Regiões industriais e Cooperativas do Brasil?

O banco de desenvolvimento dos países do bloco BRIC, que  está sendo um dos principais assuntos do encontro de chefes de Estado  em  Fortaleza, mais do que um factoide,  pode se configurar em um elemento complicador à competitividade brasileira, e não o contrário.   O banco, sediado em Xangai, tem obviamente uma âncora chinesa. Dentro dos quatro países do bloco, o  qual tem uma característica predominantemente industrial? A China.

-Portanto, é um risco que este banco torne-se, principalmente, uma espécie de EXIMBANK ampliado para os produtos chineses, formando mercados cativos e aumentando a esfera de influência da China fora de foros e regras da Organização Mundial de Comércio e outras esferas internacionais.

-Com que bases o novo banco funcionaria? Como seria sua governança, e o recrutamento de seus funcionários? Há muitos pontos nebulosos,e uma nebulosidade ainda maior sobre quais interesses serão principalmente atendidos- e o que o Brasil ganha,ou perde,nesta iniciativa em relação a outras alternativas.Dos países do BRIC, o Brasil é o único com uma democracia razoavelmente consolidada, e um Estado com estrutura menos autoritária.









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