sábado, 6 de dezembro de 2014

Brindes faziam parte de política de aproximação da OAS com autoridades

Cálculos deste sábado da Folha indicam que empresas do grupo OAS depositaram R$ 19 milhões de dinheiro sujo nas contas do delator Alberto Youssef. (página A6).

Lista apreendida pela PF inclui pelo menos 28 deputados, nove ministros, 13 senadores e oito governadores: Paulo Okamoto, Paulo Bernardo, José Eduardo Cardoso, Guido Mantega, Aloizio Mercadante - todos ex-ministros ou ministros do PT - foram brindados com cortes nobrs de tecido pasra ternos, além de gravatas. Zé Dirceu levou vinho Pêra Manca, R$ 700,00 uma garrafa.

A reportagem é da Folha:

Uma das empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato distribuía presentes como política de aproximação com membros do governo e da oposição. A Polícia Federal apreendeu na Construtora OAS, em São Paulo, em 14 de novembro, listas de mimos de aniversário para ministros, senadores, deputados, governadores e empresários.

As listas incluem pelo menos 28 deputados federais, nove ministros, 13 senadores, oito governadores e quatro prefeitos. Não é possível saber se os presentes foram entregues ou se foram devolvidos.

Um exemplo da lista é um relógio de R$ 10.619 para Armando Tripodi, chefe de gabinete do presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, de 2005 a 2012.

O código de ética da administração federal só permite brindes de até R$ 100.


As listas da empreiteira trazem o nome do aniversariante e o que lhe será dado.

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