As sinetas do
magistério voltaram a ser ouvidas no espaço entre a Praça da Matriz e o Palácio
Piratini, no Centro de Porto Alegre, no final da manhã de sexta-feira. O
primeiro protesto de professores no novo governo do RS começou com uma
caminhada e resultou em audiência com o chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi,
que representou o governador José Ivo Sartori. A reunião não estava marcada e
Sartori teria outra agenda. A presidente do Cpes, Helenir Aguiar Schürer,
entregou uma pauta de reivindicações em que constam, além de questões
salariais, a nomeação de professores. A grande preocupação, a poucos dias do
começo do ano letivo, na próxima semana, é a falta de profissionais nas
escolas, o que, segundo o Cpers, ainda poderá se estender por mais de 40 dias.
Isso porque mesmo havendo as nomeações, ainda há toda uma tramitação, incluindo
exames de saúde, até que esses professores estejam em atividade.
Segundo o secretário de
Educação, Vieira da Cunha, um pedido de 910 novos professores para a rede,
sendo 540 por nomeações e 370 por contratações temporárias, já foi encaminhado
ao governo. Essas nomeações precisam ser autorizadas como exceção ao decreto publicado
em janeiro que proíbe qualquer mudança no quadro de servidores. “Estamos
aguardando esse expediente”, disse o secretário. Vieira da Cunha assegurou
fazer o possível para não faltar professor neste começo de aulas, mas ele já
sabe que não há tempo hábil. Na rede estadual as aulas começam na quinta-feira,
26, para os estudantes e nos dias 24 e 25 para professores.
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