O inquérito criminal
que investiga fraudes em financiamentos do Programa Nacional de Desenvolvimento
da Agricultura Familiar (Pronaf) no Estado, centradas no Vale do Rio Pardo,
deve ter pelo menos 10 indiciados. A Polícia Federal concluiu que recursos desses
empréstimos eram desviados por lideranças de uma associação de produtores
rurais e teriam inclusive abastecido campanhas eleitorais.
Estimativas
apontam que as movimentações irregulares chegaram a R$ 79 milhões e teriam
atingido cerca de 6,3 mil agricultores. A checagem já localizou centenas de
pessoas que podem ter sido vitimadas. A investigação, que começou em 2012, deve
concluir os trabalhos este mês e apontará como envolvidos no golpe dirigentes
da Associação Santa-cruzense de Pequenos Agricultores Camponeses (Aspac) e
também funcionários graduados das agências do Banco do Brasil (BB) na região.
O
inquérito é conduzido pelo delegado Luciano Flores de Lima, que evita comentar
o caso. A amigos, ele tem dito que falta apenas um laudo pericial para concluir
a investigação. É uma análise contábil requisitada ao BB, com movimentações nas
contas dos suspeitos e das vítimas.
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