Erenice Guerra, quando ainda era
a principal assessora de Dilma Rousseff, na Casa Civil, recebeu um e-mail de
seu irmão com o nome de quatro advogados para compor o conselho do Carf. Ela
respondeu:
"Estou enviando o currículo
dos meninos. Bjs".
Os quatro meninos se tornaram
conselheiros do Carf. E um deles, José Ricardo da Silva, considerado um dos
chefes da quadrilha da Receita Federal, se tornou seu sócio depois que ela foi
demitida da Casa Civil.
A PF apreendeu um contrato de
Erenice Guerra com a Huawei, em que ela se comprometia a prestar "serviços
profissionais relativos à defesa fiscal da contraente no âmbito da
Administração Tributária Federal", negociando um débito de 705 milhões de
reais da empresa com a Receita Federal. José Ricardo da Silva, que na época
ainda era conselheiro do Carf, aparece como seu parceiro na transação, de
acordo com o contrato de gaveta assinado por Erenice Guerra.
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