No total, 158 agentes teriam utilizado mais de 700 documentos falsos para a comprovação de diárias em hotéis de Porto Alegre
O Ministério Público
Estadual (MPE) investiga 158 agentes da Superintendência dos Serviços
Penitenciários (Susepe) pela emissão de mais de 700 notas fiscais
"frias" apresentadas ao órgão. Somente em 2014, o prejuízo gerado
pela fraude aos cofres públicos chegou a R$ 1,6 milhão. Conforme o promotor de
Justiça Especializada Criminal Flávio Duarte, que coordena as investigações da
operação Susepe, porém, o rombo pode passar de R$ 11 milhões.
Detalhadas
em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, as investigações levadas a
cabo pelo MPE indicam que, em suas prestações de contas junto à Susepe, os
servidores envolvidos teriam usado pelo menos 769 notas fiscais falsas de
hotéis. Os agentes penitenciários envolvidos desempenhavam suas funções na
Divisão de Monitoramento Eletrônico.
De acordo com as
investigações, os servidores moram em Porto Alegre, mas, para poderem comprovar
a necessidade de hospedagem e recebimento de diárias na Capital, estariam
lotados formalmente no Interior. O trabalho do MPE tem por base um relatório da
Corregedoria-Geral da Susepe.
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