terça-feira, 4 de agosto de 2015

Collor é suspeito de receber R$ 26 milhões em esquema de propina

 Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defende que os carros de luxo do senador, apreendidos no mês passado, teriam sido comprado com dinheiro em operação de lavagem de dinheiro





Investigadores da Lava-Jato apontam que um grupo ligado ao ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL) recebeu cerca de R$ 26 milhões em suposta propina do esquema de corrupção da Petrobras entre 2010 e 2014. O esquema vinculado ao congressista, segundo as reportagem da Folha de S.Paulo, envolvia assessores do Senado, colaboradores, empresas em atividade e outras suspeitas de serem de fachada.

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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou  pedido ao Superior Tribunal Federal (STF) para que os três carros de luxo apreendidos do senador no mês passado - uma Ferrari, um Porsche e uma Lamborghini - não sejam devolvidos para Collor, indicando que os carros foram comprados com operação de lavagem.

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De acordo com a reportagem, as fontes dos repasses eram contratos de troca de bandeira de postos de combustível celebrado entre a Petrobras Distribuidora e a DVBR Derivados do Brasil. Os representantes de Collor seguiam uma "cartilha", com várias transações financeiras para não chamar atenção dos órgãos de controle, como depósitos fracionados na tentativa dificultar a identificação do esquema.

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Porém um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) identificou operações suspeitas nas contas pessoais do senador de R$ 798 mil, entre 2011 e 2013, depósitos que teriam sido feitos pelo doleiro Alberto Youssef, delator da Operação Lava-Jato.

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