Esta
sexta-feira foi de queda do mercado de câmbio. O dólar fechou em baixa de
1,57%, cotado a R$ 3,4374 no mercado à vista, menor valor desde 31 de julho de
2015. A moeda norte-americana recuou mesmo com a realização de quatro leilões
de swap cambial reverso feitos pelo Banco Central, na tentativa de conter as
cotações.
O
dólar foi pressionado pela atuação de investidores vendidos no mercado futuro
(que apostam na baixa), de olho na formação da ptax de fim de mês, e pelo recuo
do dólar também no exterior. Só que o movimento no Brasil foi mais intenso que
o visto lá fora, em função da perspectiva positiva em torno de um futuro
governo Michel Temer.
Na
primeira operação com swaps reversos do dia, o BC acabou colocando apenas 9.600
contratos (US$ 541 milhões) dos 20.000 oferecidos. E o dólar começou a marcar
mínimas ante o real. Isso fez o Banco Central agir de novo. A instituição
convocou para as 10h30 novo leilão de swap reverso, de 10.400 contratos (US$
520 milhões). Novamente, vendeu menos que o ofertado: 3.000 contratos (R$ 150
milhões). Com a pressão dos vendidos, o recuo do dólar no exterior e o relativo
insucesso do BC, o dólar à vista marcou a mínima de R$ 3,4301 (-1,78%).
Após a mínima do dia,
o BC ainda voltou ao mercado duas vezes com swap reverso: ofertou 20.000
contratos (US$ 1 bilhão) às 11h30 e vendeu 16.000 contratos (US$ 800 milhões);
ofereceu 4.000 contratos (US$ 200 milhões) e vendeu a totalidade. Em todo o
dia, o BC retirou do sistema, por meio destes leilões, US$ 1,630 bilhão. Mesmo
assim, o dólar caiu
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