Os
professores da rede estadual de educação iniciam, nesta segunda-feira, a greve
aprovada na última sexta-feira em assembleia realizada na Capital.
O
secretário-geral da direção do Cpers, Edson Garcia, considera que a greve foi
deflagrada no momento necessário e acredita em boa adesão da classe. O
secretário interino de Educação, Luis Antônio Alcoba de Freitas, informou à Rádio
Gaúcha que as faltas dos docentes grevistas serão descontadas do salário e que
não deve haver reajuste nos vencimentos, devido à crise financeira do Estado.
Em entrevista ontem à Rádio Gaúcha, Solange Carvalho, vice-presidente do Cpers,
informou que o sindicato ingressou com um mandado de segurança na Justiça para
que os dias de greve não sejam descontados. Além disso, a vice-presidente da
entidade afirmou que o Executivo não está cumprindo liminar que deveria impedir
o parcelamento dos salários.
As
reivindicações dos professores incluem reajuste salarial de 13,1%, cumprimento
da lei do piso da categoria, IPE com atendimento ampliado sem aumento na
cobrança, fim do fechamento de turmas e merenda para todos os alunos. Conforme
o Cpers, os pedidos foram enviados ao governo do Estado ainda em março, mas
desde então não houve reuniões de negociação. Um encontro entre sindicalistas e
representantes das secretarias de Educação, Fazenda e da Casa Civil deve
ocorrer amanhã às 9h, no Palácio Piratini.
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