Os veículos novos terão
modelo brasileiro de placas veiculares no padrão Mercosul a partir de janeiro
de 2016. O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), órgão do Ministério
das Cidades, apresentou o novo modelo aprovado por unanimidade pelo Conselho Nacional
de Trânsito (Contran) por meio da Resolução 510, publicada no Diário Oficial da
União. “Os diversos elementos de segurança visam coibir as possíveis clonagens
de veículos. A grande vantagem das mudanças é para o cidadão”, explica Rone
Evaldo Barbosa, coordenador-geral de Informatização e Estatística do Denatran.
A placa de
identificação veicular é um documento e, portanto, deve conter dispositivos
para dificultar a sua falsificação ou produção clandestina. No Brasil, a
clonagem de placas veiculares é elevada. Além da sua utilização criminosa por
quadrilhas de roubos de veículos, há inúmeros casos de proprietários que
utilizam placas frias para driblar a fiscalização eletrônica e, assim, evitar
as multas de trânsito.
Barbosa esclarece que
futuramente será possível uma integração entre os dados dos países do Mercosul.
“Essa ação permitirá um controle mais rigoroso do transporte de cargas,
transporte de passageiros e também de carros particulares entre esses países”,
diz.
As novas placas terão o
fundo branco, com quatro letras e três números, utilizadas na maioria dos países
devido ao contraste com a combinação alfanumérica, o que permite melhor
visualização e leitura pela fiscalização eletrônica. Terá ainda uma margem azul
superior, com o emblema do Mercosul à esquerda. O nome do país estará ao centro
com a bandeira nacional à direita. Outros itens são: linhas onduladas
horizontais e marcas d’água com a logo do Mercosul, gravadas na película
refletiva.
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