Foto: Jean Pimentel
A sessão que definirá o futuro do prefeito de Rosário do Sul, Luís Henrique Antonello (PSB), começa ao meio-dia desta quarta-feira e promete movimentar a cidade. Se dois terços dos 13 vereadores aprovarem o relatório da Comissão Parlamentar Processante, Antonello entra para a história do município como o primeiro prefeito a sofrer processo de impeachment.
A sessão que definirá o futuro do prefeito de Rosário do Sul, Luís Henrique Antonello (PSB), começa ao meio-dia desta quarta-feira e promete movimentar a cidade. Se dois terços dos 13 vereadores aprovarem o relatório da Comissão Parlamentar Processante, Antonello entra para a história do município como o primeiro prefeito a sofrer processo de impeachment.
Durante a
manhã desta quarta-feira, o prefeito falou por telefone com a reportagem do
Diário e disse estar sendo vítima de um "golpe político" muito bem
articulado pela oposição ao seu governo. Ele nega ter cometido qualquer
irregularidade ao dispensar a licitação e trocar a empresa de software usado
para a gestão de pessoas, contabilidade, arrecadação e prestação de contas ao
Tribunal de Contas do Estado.
- Tenho a
consciência tranquila de dever cumprido, e a certeza que será um péssimo
exemplo para o Brasil. É perigoso para a democracia este clima que está
ocorrendo aqui e no restante do país. Os derrotados em um pleito legítimo
tentam retomar o poder na força ou dando golpe
-falou o prefeito.Antonello vai acompanhar a votação em uma propriedade
rural, no interior do município. Além disso, ele afirma que se sofre o
impeachment, vai recorrer:
- Se tivermos cinco votos contra o
relatório, vamos entrar com recurso para reverter o caso na Justiça. Temos toda
a tranquilidade que conseguiremos, porque, em tese, se houve um erro
administrativo tenho de responder ao Tribunal de Contas do Estado, e não à
Câmara de Vereadores.
Se o prefeito
for cassado, automaticamente o cargo é ocupado pela vice Zilase Jobim
Rossignollo (PTB).
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